Freela: Cartilha Pastor Boy, sobre prevenção a drogas


Ilustração: Lya Alves
Arte final e cores: André Alves

1.º Concurso de GRraffiti em Manhuaçu - 3.º lugar

Mês passado participei do 1° concurso de graffiti em Manhuaçu, fui selecionada, na final, deu empate técnico fiquei em  2° lugar, e depois em terceiro, por decisão popular. Comemorações à parte, foi muito interessante ver oque pessoas comprometidas podem fazer pela arte numa cidade. Parabéns Comendador Fabrício Santos, pela iniciativa, ficamos todos honrados em participar de um trabalho pioneiro, que serve como modelo e exemplo à secretarias de cultura engessadas e inoperantes.  

Pra destacar, tenho o diálogo com Fabrício, que ouviu nossas questões, como “graffiteiro não gosta de competir”, “Fabrício, não dá pra avaliar tanto trabalho diferente, a gente preferia se fosse um prêmio igual pra todos”. A gente não pensava que realmente ele estivesse nos ouvindo, mas estava ouvindo, e agindo. Ao invés do tradicional “tapinha nas costas seguido de ostracismo absoluto”, ele nos atendeu e já no sábado nos veio com a notícia de que o projeto terá continuidade, com uma seleção e uma premiação igual para os finalistas, como aconselhamos, além de outras novidades. É, tem hora que vale a pena. Além disso, tem outro aspecto interessante, a primeira coisa que reparei em Manhuaçu foi que não havia graffitis por onde passei e isso se estendia a toda a cidade. Então percebi que o concurso tinha uma proposta educativa, também. A grande maioria não conhecia o graffiti como proposta artística, mas o concurso tinha esse aspecto também: ensinar uma nova forma de expressão artística, incentivando, educando, e remunerando os artistas. Cara, como eu gostaria que fosse assim em Niterói. Certamente teríamos muito mais trabalhos nas ruas. Ao invés de cal para apagar graffitis, que tal incentivo e respeito aos artistas de rua?....