Artista urbana e grafiteira. Nasceu em São Gonçalo e vive em Niterói. Começou a pintar em 2002, e a grafitar em 2008. O eixo temático do seu trabalho nos muros é a força feminina. Nas telas, vemos ainda alienação, coisificação e fetichismo e suas obras promovem reflexões e críticas ácidas através de fábulas visuais e antropomorfismos.
Fez Filosofia da Arte Contemporânea (extensão-UFF).Complementa sua formação com cursos como: Seminário de Arte-Educação(UERJ); “Filosofia e Arte Moderna”, curso de extensão- Universidade Federal Fluminense; Pintura Contemporânea no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno; “Arte na Educação infantil”, extensão na Universidade Estácio de Sá; “Elementos da Narrativa Fantástica” –no EMERJ; Sessões com Davi Coury, e o "Curso Arte brasileira: Uma panorâmica", no Centro municipal de Arte helio Oiticica.
É idealizadora da oficina de graffitti Philosoffiti, autora/ilustradora da história em quadrinhos Guerreiros de Deus e escreve uma coluna de arte cristã para o blog Púlpito Cristão. Dentre seus trabalhos mais importantes estão os painéis: na Fundação Roberto Marinho, no Teatro Ziembinski, no CEDIM, no 2º e no 3° Kolirius Internacional em Macaé, o painel "Cobra das Tempestades", no Sesc Niterói, a participação no Arte na Faixa, no 4°Baixada Style e a Operação Mais Respeito, em Niterói e a criação do evento Graffiti Evangelista.
Lya Alves começou a grafitar por questões de fé. Não crendo numa espiritualidade estéril e entendendo que a arte poderia ser a ferramenta para transformar cenários, em 2008 começou o Philosoffiti, uma oficina de graffiti, arte e filosofia em comunidades. A princípio, pintava pin ups inspiradas em Bettie Page, uma metáfora aos jogos de poder, e foi ampliando a técnica e os conceitos , alinhando a poética do graffiti ao seu estilo de vida, utilizando metáforas, simbolismos, crítica social e reflexões filosóficas.
O realismo é escolhido fazer o público olhar para o próximo e descobrir a si mesmo. O retrato é a realidade? Um espelho do nosso teatro social? A cópia da realidade? Existe realidade ou vivemos um simulacro? O realismo é escolhido fazer o público olhar para o próximo e descobrir a si mesmo. A experiência cromática,entretanto, é o campo emocional que cria a sensação de imersão na obra, e áreas de vibração dessa energia cromática. A epifania da cor é reação á uma cidade cinza, à vida sem cores, ao horizonte fechado, à nuvem sem chuva, à desigualdade social.
Quando criança, aprendeu a fazer novos amigos sem dizer uma só palavra: abria o caderno e desenhava, e de repente, lá estavam os amigos. A arte sempre foi sua melhor ferramenta de comunicação. A Body Art simplesmente acontece. Uma caneta posca na mão e um insight: "perdi o medo". Lá se vai uma fotografia que registra o subjetivo. Com a história em quadrinhos Guerreiros de Deus e o Stand up com Jesus vem quebrando preconceitos e abrindo o espaço para o diálogo inter-religioso. O cenário democrático da Modernidade permitiu que as pessoas reivindicassem o direito à diferença, e a preservação desta liberdade de pensamento é preciosa.
Participou de competições em salões de arte e recebeu diversos prêmios por suas telas, dentre eles 2 medalhas de ouro; 5 medalhas de prata; e 1 medalha de bronze. Recebeu medalha de mérito cultural em São Gonçalo,e foi homenageada na Câmara Municipal de Niterói.
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